2-3 / 56
3
ANUÁRIO
SINDLOC
SP
editorial
Q
uem acompanha a trajetória do setor de locação de veículos em São
Paulo sabe o trabalho árduo que tivemos para fazer desse título mui-
to mais que uma frase de efeito. Unindo esforços, partilhando conheci-
mentos e abraçando novidades, fizemos valer nossa voz e identificamos onde
poderíamos chegar.
No instante emque escrevo essas palavras, me vemàmente o que redigi nos
últimos dois anuários, quando destacava a atenção ao relacionamento colabo-
rativo e a insistente busca por assimilar novos conceitos e tendências. Era uma
batalha pela sobrevivência emmeio a um ambiente de caos na economia. E nós
vencemos! As empresas que formam o
Sindloc-SP
não apenas superaram as
adversidades, como também atingiram um estágio de evolução sólida.
Crescemos em abrangência e em faturamento. Investimos dois dígitos na re-
novação da frota, que já soma quase 40% de todo o mercado brasileiro. Concen-
tramos cerca de 60% das vendas diretas das montadoras. E a relevância setorial
ganhou força na mesma proporção.
Mais do que um simples representante dos interesses das locadoras, o
Sindloc-SP
adquiriu um status de um grande
bureau
de oportunidades para o
aprimoramento operacional da atividade, criando elos consistentes entre todos
os segmentos que gravitam ao nosso redor. Com isso, tornou mais visível a re-
levância da indústria. Não é à toa que a equipe econômica do novo governo es-
colheu um empresário do setor para conduzir o programa de privatizações, uma
das tarefas mais primordiais para a agenda de desenvolvimento do país.
“As pessoas não sabem o que querem até você mostrar a elas”. A frase de
Steve Jobs pode soar exagerada se levarmos em conta o grau de conhecimen-
to e exigência do consumidor. Mas mostrando nossa cara, convencemos as
empresas a entender a terceirização como estratégia de negócio, ajudamos a
criar uma cultura de aluguel de veículos, atraímos o olhar das montadoras, das
startups de compartilhamento e de empresas de tecnologia. Diversificamos a
oferta e modernizamos os processos.
Ainda convivemos com um peso chamado Brasil, que se reflete em uma
carga tributária abusiva e na excessiva burocracia. Mas, agora, alimentamos a
expectativa por uma economia mais dinâmica e descolada da política. E posso
garantir: não vamos torcer, e sim trabalhar por mais um ano de avanços. E quer
saber onde podemos chegar? Onde quisermos.
Eladio Paniagua
Presidente do
Sindloc-SP
Unindo
esforços,
partilhando
conhecimentos
e abraçando
novidades,
fizemos valer
nossa voz e
identificamos
onde poderíamos
chegar
“
“
maturidade e
consistência