NOTAS
GOVERNO
R$ 40 MILHÕES EM
FINANCIAMENTOS
MERCADO
LOCADORA PUXA VENDAS
DE MONTADORA
Lançada em 2016 pela Agência de Desenvolvimento
Paulista (Desenvolve SP) e vinculada ao governo es-
tadual, a plataforma Crédito Digital acaba de atingir
a soma de R$ 40 milhões em empréstimos para 400
empresas. Com tíquete médio de R$ 100 mil por ope-
ração, as empresas do interior paulista demandaram
a maior parte dos recursos: 54%. A modalidade aten-
de empresas com faturamento anual entre R$ 360
mil e R$ 16 milhões para financiar a recomposição
de estoques, compra de insumos e matérias-primas
necessárias para atividades do dia a dia, o que pode
despontar como boa alternativa de financiamento. A
taxa de juros é a partir de 1,20% ao mês, com prazo de
pagamento de até 36 meses, incluindo até três meses
de carência. O valor máximo por transação é de R$
200 mil.
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Vistas como importante canal de negócios nos períodos
de crise, quando o consumidor desaparece das concessio-
nárias, as vendas diretas feitas pelas montadoras a frotis-
tas, locadoras, produtores rurais e taxistas continuam aju-
dando a sustentar o mercado. Tradicionalmente, as vendas
especiais são feitas com elevados descontos, chegam a
30%, segundo fontes do mercado, o que reduz a margem de
ganho das montadoras em relação aos valores obtidos no
varejo por meio de revendas. Com exceção de 2004, quando
as vendas diretas representaram 33,2% dos negócios, nos
oito anos seguintes de crescimento do mercado a partici-
pação média foi de 25%, fatia considerada “tolerável e equi-
librada” pelo presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção.
Em 2017, quando o mercado de veículos registrou o primei-
ro resultado positivo depois de quatro anos seguidos de
queda, a fatia das vendas diretas ficou em 40% dos 2,172
milhões de automóveis e comerciais leves vendidos.
TRIBUTOS
AINDA MAIS IMPOSTOS
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Levantamento do Instituto Brasileiro de Planejamento e
Tributação (IBPT) revelou que, a cada dia útil, são publica-
das, em média, 46 novas regras tributárias no Brasil. O fato
faz com que empresas acabem pagando impostos a mais
indevidamente, gerando os chamados créditos tributários,
que só posteriormente dão direito ao benefício da compen-
sação. A Região Sudeste paga em torno de R$ 584 milhões
de impostos a mais, no que tange às empresas de Lucro
Presumido e Real. No caso das que estão enquadradas
no Simples Nacional, essa cifra é de R$ 14 milhões.
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