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NOVAS VERSÕES DO ONIX E DO PRISMA, CARROS-CHEFES

DA MONTADORA, DEVEM CHEGAR EM BREVE AO MERCADO

E AQUECER TAMBÉM O SETOR DE VENDAS DIRETAS

NOVOS MODELOS

A estratégia de consolidação da GM

está sustentada em um plano agres-

sivo de lançamentos. A fabricante pro-

jeta disponibilizar 20 novos veículos ao

mercado nos próximos quatro anos,

que serão produzidos no Brasil e em

países como Argentina. Boa parte des-

sas novidades estará concentrada nos

utilitários esportivos (SUVs), categoria

que dobrou de tamanho desde 2010,

e nos crossovers. Embora nenhuma

informação adicional tenha sido ante-

cipada, fontes da indústria dão como

certa uma nova geração do Onix e do

Prisma, além de um SUV compacto si-

milar amodelos como o Jeep Renegade,

o Hyundai Creta e o Honda HR-V.

Outras apostas são de uma picape

de pequeno porte no lugar da Mon-

tana e uma intermediária. Ainda há

expectativas em torno de substitutos

do Cruze e da S10. Os investimentos

estariam atrelados ao aporte de R$

13 bilhões previsto entre 2014 e 2019,

mas outros recursos seriam contem-

plados em um programa a ser definido.

O certo é que a fábrica de Gravataí (RS),

de onde saem atualmente o Onix e o

Prisma, receberá R$ 1,4 bilhão em pro-

jetos de modernização, enquanto R$

1,2 bilhão será destinado à planta de

São Caetano do Sul (SP) – responsável

pela produção do Onix Joy, Montana,

Spin e Cobalt. Além disso, para 2019 é

esperado o início da era dos elétricos

para a montadora no Brasil, por meio

do Chevrolet Bolt.

“Estamos trabalhando para ter um

portfólio renovado, utilizando a nossa

capilaridade, assegurada por mais de

590 pontos de venda em todo o terri-

tório nacional, e a ampla rede de ma-

nutenção. Para as locadoras, trata-se

de uma oportunidade interessante

para aproveitar o bom posicionamen-

to das nossas linhas e o potencial va-

lor de revenda desses modelos”, ob-

serva Tezoto. O executivo acrescenta

que a política de descontos mensal

será mantida, o que reforça a percep-

ção de credibilidade e consistência.

CUSTO X OPORTUNIDADE

O atual panorama econômico

pode ser outro impulso para as

vendas diretas. A alta do dólar

está pesando nos custos de pro-

dução de veículos que utilizam

componentes importados, o que

tende a acarretar elevação nos

preços ao consumidor. Segundo

cálculos do presidente da GM

Mercosul, Carlos Zarlenga,

feitos ao jornal

O Estado

de S. Paulo

, um auto-

móvel com 40% de

mat ér ia-pr ima

estrangeira teve

aumento de 20% com a oscilação cam-

bial da moeda norte-americana. O im-

pacto estimado no preço final é de 8%.

“Também estamos atentos às ten-

dências de mobilidade, um atalho

promissor para nos aproximarmos

da indústria de aluguel de veículos. É

importante que a locadora estruture

sua operação para pegar carona nes-

se cenário, investindo no celular como

ferramenta para gerenciar frotas ter-

ceirizadas e para massificar resultados

no rent a car”, complementa Tezoto. As

portas para a locação estão abertas.

l

MARCELO TEZOTO

"A GM é a marca que mais investe em

conectividade, eficiência energética e na

renovação do portfólio, aproveitando-

se ainda da ampla rede de manutenção"

Divulgação

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