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REVISTA

SINDLOC SP

POR UMPAÍS ONDE PLANEJAR

VENHAANTESDECRESCER

EXPEDIENTE

A

Revista Sindloc-SP

é uma

publicação mensal do Sindicato das

Empresas Locadoras de Veículos

Automotores do Estado de São Paulo,

distribuída gratuitamente a empresas

do setor, indústria automobilística,

indústria do turismo, executivos

financeiros e jornalistas.

Foto de capa: Bigstock

Presidente:

Eladio Paniagua

Vice-presidentes:

Paulo Hermas Bonilha Junior, Luiz Carlos de

Carvalho Pinto Lang, Paulo Miguel Junior e Luiz Antonio Cabral

Diretoria:

Jeronimo Muzetti, José Mario de Souza,

Luiz Magalhães e Marcelo Ribeiro Fernandes

Conselho Fiscal:

Daniel Ribeiro Huss, Flavio Gerdulo,

Jarbas José dos Santos, Luis Carlos Godas,

Mônica da Mata Ceresa e Paulo Gaba Junior

Delegados regionais:

Jarbas José dos Santos, Jeronimo

Muzetti, João Toquetão e Marcelo Ribeiro Fernandes

Produção Editorial:

Scritta –

www.scritta.com.br

Coordenação geral:

Luiz Antonio Cabral

Coordenação editorial:

Leandro Luize

Redação:

Ana Cláudia Nagao

Jornalista Responsável:

Paulo Piratininga - MTPS 17.095 -

piratininga@scritta.com.br

Direção de Arte/ Diagramação:

Luis Fernando Chiapinotto

Impressão:

Gráfica Revelação

Circulação:

12 mil exemplares impressos e digitais

Endereço:

Praça Ramos de Azevedo, 209 – cj. 22 e 23

Telefone:

(11) 3123-3131

E-mail:

secretaria@sindlocsp.com.br

É permitida a reprodução total ou parcial das

reportagens, desde que citada a fonte.

A

s mais recentes pesquisas de avaliação presidencial podem ter provocado certo sau-

dosismo entre simpatizantes de antigos gestores, cujos índices de aprovação eram

quase insuperáveis e refletiam um período de ascensão do consumo e da atividade

econômica. Estes, porém, parecem ter apagado da memória os resultados nefastos do voo de

galinha que empurrou o Brasil para a recessão.

Embora a credibilidade dessas pesquisas seja inegável, elas estão sujeitas às expectati-

vas do momento e limitam-se a refletir o curto prazo. Mas no dicionário que o Brasil precisa

aprender a assimilar, o verbo planejar vem antes de crescer. E é saudável ter conhecimento

de iniciativas que põem esse pensamento em prática, mostrando que a agenda pública e o

cuidado com a sustentabilidade do país podem estar acima de discursos, frases de efeito e

taxas de aprovação.

Recentes entrevistas do secretário de Desestatização e Desinvestimento do Ministério

da Economia, Salim Mattar, reforçaram o compromisso de eliminar o peso das mais de 130

estatais brasileiras. Sua resposta a uma possível frustração de parte do mercado com o lento

cronograma de privatizações não poderia ser mais contundente. Muitas dessas empresas

estão passando por uma reorganização para que se tornem ativos realmente atraentes para

investidores, enquanto outras começaram a ser extintas por terem uma operação onerosa e

inviável. Algumas exigirão leis específicas que possibilitem a quebra de monopólio.

Todo esse processo segue um cronograma claro, na direção da abertura de mercado, mas

sem estar condicionado a marketing eleitoral ou a arroubos de populismo. Esse movimento

é acompanhado ainda por medidas como a MP da Liberdade Econômica, que elimina buro-

cracias que comprometem, especialmente, a rotina de pequenos e médios empresários – os

principais responsáveis por gerar novos empregos e dinamizar a cadeia produtiva.

As consequências dessa agenda não serão evidentes no curto prazo. Mas elas serão essen-

ciais para acelerar a rota de recuperação da economia, respaldar novos investimentos e a ex-

pansão de setores como a indústria de aluguel de veículos. Do contrário, continuaremos a con-

viver com espetáculos de crescimento que nada mais são do que frágeis peças de propaganda.

Numa de suas frases lapidares, Peter Drucker afirma que o “planejamento de longo prazo

não lida com decisões futuras, mas com o futuro das decisões presentes”. Desprezar essa

máxima em nome dos tentadores voos de galinha levará o país a novos pousos forçados.

Abraços

Eladio Paniagua

Presidente do Sindloc-SP